domingo, 28 de fevereiro de 2010

My music is where I'd like you to touch

Uma vez que o assunto em pauta é a música e ainda não me sinto bem para falar sobre a teoria da Infinidade Musical, pretendo hoje aqui expor uma outra ideia. Muitos já devem ter conhecimento dela, pois certa vez deixei-a disposta aos olhos alheios na página do meu perfil em um site de relacionamento (acho graça quando os noticiários assim se referem ao Orkut).
Penso que quem quer que tenha criado Adão e Eva (ou os macacos ou nós mesmos) deveria tê-lo feito de maneira diferente. Os seres humanos (assim, tão evoluídos) poderiam vir acompanhados de acessórios (como os telefones celulares quando chegam da loja em suas caixinhas de papelão). Não! Na verdade, penso mesmo num sistema acoplado ao corpo. Ainda não refleti sobre a possibilidade de retirá-lo quando quiséssemos.
Bom, chega de besteirinhas. Vamos à grande besteira: caixas de sons deveriam tomar lugar da pele das nossas costas. E mais, deveria existir também um sistema interno semelhante. Cada ser humano seria seu próprio Ipod. O acesso às músicas seriam pílulas. Iríamos a lojas (mistura de farmácias com lojas de CDs) e compraríamos pílulas para tomarmos. Ao ingerí-las, a canção ficaria gravada no nosso sistema e só nos livraríamos dela quando tomássemos uma outra espécie de comprimido: a pílula-laxante musical.
Assim como qualquer tocador de música, teríamos uma playlist cerebral e também um regulador de volume. Não seria muito divertido? Imagine você e todos seus amigos curtindo o som do momento. Todos com seus sistemas ligados como se fosse um grande show. E quando você quisesse ter aquela canção só pra você, desligaria as caixas de som das costas e deixaria ligado só o sistema interno. Poderíamos também ouvir rádio e gravar coisas úteis e inúteis. Reproduzir sons alheios seria bem divertido.
Fantástico seria o fato da música estar presente em todos os momentos. A vida teria trilha sonora, como tantos sonham. Tudo seria mais inspirador. Ainda assim, devo dizer que eu, particularmente, não mudaria minhas preferências e o som de um bom violão numa roda de amigos (ou não) ainda soaria melhor.
Embora tenha me sentido um pouco frustrada ao escrever esse post simplesmente por achar que não me expressei bem e que mais detalhes poderiam ter surgido na minha cabeça, postarei mesmo assim por considerar a idéia interessante e estar louca de vontade de saber opiniões e sugestões que certamente muito acrescentarão à minha teoria.
Grata pela atenção.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tem gente que acha que ela é algodão.

Eu adoro nuvens. Tenho a mania imbecil de fotografá-las sempre que me encantam (o que é bem constante). Isso não me leva a nada além da pura própria satisfação (não gostei da posição dessas palavras) e do desejo de que um dia esses registros tenham sua utilidade. Pare para pensar como as nuvens são estranhamente interessantes. Em alguns momentos, podem ser lindas e admiráveis. Em outros, nos desagradam profundamente por serem escuras e sinal de Aí vem chuva! OK. Vou parar essa reflexão por aqui, porque, apesar da minha fissura pela previsão do tempo (muitos sabem que sigo o Climatempo no Twitter), não quero fazer deste blog um site sobre meteorologia.
O que venho aqui expor é mais uma teoria tola: a teoria nuvens-músicas. Veja só! As nuvens são bonitas para alguns, feias para outros. Têm diversas formas. São intocáveis. E apesar de quase todos poderem vê-las, só alguns (aviões, passageiros, tripulantes, para-quedistas, pássaros, padre dos balões e afins) chegam perto delas. Você pode ter grande admiração pelas nuvens, ou pode simplesmente ignorá-las.
Agora, pense nas músicas! São bonitas para alguns, feias para outros. (Julgar a beleza de uma música, para mim, depende quase que inteiramente do bom senso de uma pessoa, mas prefiro adiar tal polêmica para outro post.) Assim como as nuvens, as músicas têm formas e digo mais, essas últimas são infinitas. Com esse comentário, desejo expressar minha enorme admiração pelo fato de que considerar impossível o esgotamento de canções para serem compostas. Já parou para pensar quantas combinações de notas e palavras ainda podem ser feitas? Isso me parece simplesmente fantástico! Com ou sem plágio, sempre teremos músicas novas, fato que me anima e acalma simultaneamente. As nuvens também são assim: têm formatos infinitos. Alguns podem ser bem parecidos, mas nunca iguais. Para prosseguir, devo comentar sobre o fato de serem intocáveis. Espero que tenham compreendido que faço referência ao sentido do tato e não ao ato de tocar uma música como estamos acostumados a ouvir. Todos podemos ouvir músicas, mas só alguns privilegiados chegam mais perto delas: os músicos. E para finalizar esta comparação, tenho de citar que me frustra a maneira como algumas pessoas simplesmente ignoram o valor das músicas (das nuvens, nem tanto. Não que sejam menos belas). Fico impressionada como alguém pode não admirar uma canção sequer. São seres raros, mas estão por aí.
Não posso prometer, mas espero não mais fazer comparações como essa. Você pode estar pensando que diante de uma reflexão mais ampla, qualquer par de coisas (como nuvem e música) tem inúmeras características em comum. Talvez eu devesse retirar essas minhas últimas palavras e pensar que talvez vocês nem tenham pensado nessa constante dos pares. Porém, prefiro insistir e expor minha humilde comparação pelo simples fato de tê-la achado bonita.
É um prazer enorme tê-los aqui (se é que vocês me entendem.)
Grata pela atenção.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eu peço que caia devagar

Adoro a chuva quando estou coberta por um teto. Guarda-chuva ajuda, mas não me faz gostar das quase sempre inesperadas gotas que caem do céu. Pode ser importante frisar a diferença de uma chuva e de uma tempestade para mim. A primeira é agradável, tem deliciosos aroma e barulho. Já a segunda, só serve para me impedir de manter os eletrodomésticos ligados na tomada e para fazer com que o rio transborde, dificultando minha volta para casa.
Acho que a chuva me inspira. Fico pensando em asneiras que me divertem. Penso assim: se a chuva não existisse nem nunca tivesse caído em nenhum lugar no mundo, acharíamos estranha e absurda a ideia da água caindo do céu.
Imagine você, vivendo no seu mundo seco. Aí chega um fulaninho expondo-lhe a ideia da chuva. Certamente, você ficaria surpreso e pensaria: “Nossa, a vida seria um caos se isso acontecesse. Teríamos que nos proteger para não nos molharmos. Tudo ao nosso redor ficaria molhado. Credo, essa é mesmo uma ideia de maluco!”
Também pensei que as casas teriam tetos mesmo assim. Afinal, eles servem para nos proteger de outras surpresinhas não bem vindas como as que as pombas costumam deixar pra trás durante o vôo.
Para concluir, deixo minha opinião. Acredito que viveríamos bem sem a chuva se a água pudesse sair do solo e somente por ele de forma controlada. Sem esguichos, por favor. Posso estar bem enganada, mas confiaria na solução dos engenheiros engenhosos e criativos. Enquanto isso, vou vivendo e esperando a próxima nuvem carregada.
Grata pela atenção.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Olá, como vai?

Escrevo aqui para compartilhar muitas das teorias que constantemente me vêm à cabeça e que dificilmente são compreendidas quando expostas. Por serem constantes, muitos me consideram chata por insistência ou espirituosa por falta de bom senso. Fatos que não me impedem de refletir cada vez mais. Tenho por finalidade encontrar novos pensamentos (alheios ou não) que acrescentem emoção às minhas medíocres ideias. Espero conquistar a simpatia e colaboração daqueles (poucos, acredito) que terão acesso às minhas palavras e me sinto livre para expor a minha verdadeira vontade: aumentar minha capacidade de eloquência.

Grata pela atenção.