sábado, 7 de agosto de 2010

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior

Gosto de passar meu tempo pensando em novas invenções. Mas mais divertido do que isso é ouvir as idéias mirabolantes alheias. Amigos já sugeriram engenhocas muito úteis como o microondas reverso, que deixa sua cerveja geladíssima em poucos segundos (créditos ao queridão Breno). Cada um com sua necessidade né?

Fico frustrada quando sou exposta a feitos daquelas considerados gênios. Sempre me deparo com a ruim e velha questão da oportunidade. Penso numa roda, por exemplo. Por Deus! Uma coisa tão óbvia! Eu, assim como muitos, considero (quase) todo ser humano (e por que não um macaco?) capaz de inventá-la.

É frustrante não ter tido essa oportunidade! Ou será que fui eu que em outra vida dei cor ao teto da Capela Sistina? Talvez Carla Perez poderia ter descoberto que a Terra não é quadrada (mas escola é com E mesmo!)

Eu, na minha humilde existência, também tive a minha idéia. Bobinha e infactível, mas muito útil se viável. Pensei num sistema de correio a vácuo. As cidades teriam um complexo encanamentístico que passaria por todas as casas, prédios e afins. As pessoas simplesmente teriam de abrir uma portinha, colocar o objeto desejado, fechar a portinha e apertar um botão vermelho (é muito importante que ele seja vermelho). Aí então, o destinatário ouviria sua “caixa de correio” tocar, iria até ela e ao abrir a portinhola descobriria sua correspondência. Devido ao sistema a vácuo, tudo isso o correria em questão de segundos. Objetos diversos poderiam ser enviados.

O grande problema é que sempre aparece um Jerico que, ao querer revolucionar, tentaria usar a máquina para fins não muito apropriados. Dessa maneira, tomaríamos conhecimento de casos de crianças ou mesmo frutos de um esquartejamento abandonados na tubulação. Mas nem tudo é do jeito que a gente quer, não é?

Grata pela atenção.