domingo, 13 de março de 2011

So go ahead and label me whatever you like but nothing's quite as sexy as a woman

Outras vezes já rascunhei esse texto tentando ser o mínimo preconceituosa possível, mas sempre me frustro. Quem bem me conhece sabe que não suporto ver uma mulher mal-arrumada. Sou a amiga chata que critica sem piedade o estilo e postura das mais próximas (e das não tão próximas assim) a fim de admirar futuramente a conseqüente melhoria.
Não pretendo aqui expor minha visão comum a quase todos sobre padrões de beleza. Quero sim defender a ideia de que nada é mais feminino do que ser vaidosa e que vaidade é, para mim, obrigação de mulher.
Muito machista será meu pensamento para alguns, mas creio que outros convencerei. Não acho certa a atitude de mulheres que deixam a vaidade e a auto-estima de lado. Tendo a acreditar que o que as motivam seja a preguiça, o desleixo ou então a tentativa frustrada das menos privilegiadas.
Certamente, não entrarei nesse mérito (dos estereótipos) . Vaidade nada tem a ver com o seu tipo. Estar um pouco ou muito acima do peso não justifica o desleixo. Ser mulher e gostar de outras também não. Ter pouco dinheiro, muito menos. Vaidade se faz com pouco e não tem preço.
Vaidade tão pouco é sinônimo de vestir-se bem e ter estilo. Admiro aquelas que acreditam estar bem vestidas e que têm convicção de que usar piercings de umbigo com pingente de golfinho está na moda. Elas tentaram! E além disso, têm a auto-estima bem trabalhada.
É maravilhoso gastar 2 minutos ao menos na frente do espelho para se produzir. E acredite: nunca será um desperdício, nem mesmo nos casos mais graves.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cause we all just wanna be big rockstars

Suponho logo de início que você, como um bom ser humano e mero mortal, já deve ter se imaginado fazendo um videoclipe. Dançou na frente do espelho ouvindo aquele hit que não sai da cabeça. Tentou encontrar semelhanças físicas com Britney Spears ou Ricky Martin (e talvez tenha se arrependido muito disso ultimamente).
Devo dizer que existem coisas que são naturalmente inspiradoras, nem há necessidade de esforço. Beijar na chuva ou aquele vento que faz os cabelos voarem na janela do carro são um toque essencial para nos sentirmos astros do rock, pop ou seja lá qual for a sua preferência do momento.
Particularmente, tenho 2 cenas em mente que certamente fariam parte do meu clipe. A primeira delas seria a cena de abertura. Uma imagem de um espelho embaçado. A música começa, a voz também. Então, no ritmo da canção, uma mão escorrega pelo espelho formando uma linha sinuosa e deixando à mostra apenas as partes não-censuradas do corpo da suposta cantora. Os seios, região pélvica e nariz ou testa ficariam cobertos pela fumaça. Ah, importante dizer que o "descobrimento" começaria de cima para baixo. OK. Cena encerrada, ou melhor, inacabada.
O cenário da segunda cena seriam montanhas de algodão-doce (essencial que seja colorido). A cantora seria uma gigante e estaria deitada de barriga para cima num gramado uniformemente verde. Uma nuvem branca e fofa estaria parada no céu até que a cantora a soprasse causando movimento e abrindo espaço no céu. Só isso. Pessoas dançando sincronizadamente, guarda-chuvas e quem sabe claquetes também seriam bem-vindos.
A grande sacada do clipe é poder fazer coisas sem sentido sem medo de ser feliz e mal-interpretado. Lady Gaga que o diga. Tudo isso me parece um grande concurso pelo posto do maior criativo nada a ver.
Duvido muito que você, raro leitor, não tenha passado por essa experiência de montar mentalmente seu clipe. Porém, se não o fez, eu tri-recomendo (como dizem os sulistas). É lógico que não é um processo rápido. Exige muita inspiração. Um conselho: comece com fones nos ouvidos, uma boa música, dublagem e transporte público. Cenários repletos de pessoas são os que fazem mais sucesso. Comece dublando músicas e "regravando" o clipe alheio.
Para finalizar, recomendo alguns clipes cujos links virão a seguir:
Oren Lavie - Her Morning Elegance (a ideia que virou comercial da Pernambucanas):http://www.youtube.com/watch?v=2_HXUhShhmY

Grata pela atenção.



sábado, 7 de agosto de 2010

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior

Gosto de passar meu tempo pensando em novas invenções. Mas mais divertido do que isso é ouvir as idéias mirabolantes alheias. Amigos já sugeriram engenhocas muito úteis como o microondas reverso, que deixa sua cerveja geladíssima em poucos segundos (créditos ao queridão Breno). Cada um com sua necessidade né?

Fico frustrada quando sou exposta a feitos daquelas considerados gênios. Sempre me deparo com a ruim e velha questão da oportunidade. Penso numa roda, por exemplo. Por Deus! Uma coisa tão óbvia! Eu, assim como muitos, considero (quase) todo ser humano (e por que não um macaco?) capaz de inventá-la.

É frustrante não ter tido essa oportunidade! Ou será que fui eu que em outra vida dei cor ao teto da Capela Sistina? Talvez Carla Perez poderia ter descoberto que a Terra não é quadrada (mas escola é com E mesmo!)

Eu, na minha humilde existência, também tive a minha idéia. Bobinha e infactível, mas muito útil se viável. Pensei num sistema de correio a vácuo. As cidades teriam um complexo encanamentístico que passaria por todas as casas, prédios e afins. As pessoas simplesmente teriam de abrir uma portinha, colocar o objeto desejado, fechar a portinha e apertar um botão vermelho (é muito importante que ele seja vermelho). Aí então, o destinatário ouviria sua “caixa de correio” tocar, iria até ela e ao abrir a portinhola descobriria sua correspondência. Devido ao sistema a vácuo, tudo isso o correria em questão de segundos. Objetos diversos poderiam ser enviados.

O grande problema é que sempre aparece um Jerico que, ao querer revolucionar, tentaria usar a máquina para fins não muito apropriados. Dessa maneira, tomaríamos conhecimento de casos de crianças ou mesmo frutos de um esquartejamento abandonados na tubulação. Mas nem tudo é do jeito que a gente quer, não é?

Grata pela atenção.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Gostaram? Se não gostaram, não tem importância, porque na próxima semana vai ser a mesma coisa." por Maysa

Hoje mesmo fui questionada por uma amiga (Obrigada pela inspiração, Bia!): você adora figuras públicas polêmicas e controversas, não? A pauta da conversa era ninguém mais ninguém menos do que Miss Monroe. Estou lendo o livro Marilyn (a Monroe) e JFK (o Kennedy) que conta todos os podres dos dois famosões e da relação que mantinham (in)discretamente. Sempre me surpreendo pela maneira como as biografias de pessoas dissimuladas me fazem feliz.
Bom, mas o que quero dizer e ainda não disse é que ao me deparar com tal questionamento, logo pensei: Mas quem é que não as adora? Os grandes sucessos são verdadeiras catástrofes.
Estou confusa quanto ao tema desse post. Essa introdução deveria servir para direcionar o assunto do post a quem muito admiro: Maysa Matarazzo, ou melhor, Monjardim. Mas acredito que desta maneira, não o fiz bem.
Pelo que posso concluir de minha leitura, Marilyn era bem fútil e maluca. Não dava a mínima pra ninguém, mas dava o resto para todos os homens, além de ser citada como sujinha que não tomava banho e não usava tampões higiênicos (vulgo OB). Assim, fiquei muito curiosa a ponto de querer ler outras obras que talvez me façam ver algumas qualidades da musa sedutora de presidentes inauguradora da sensualidade.
Quando falo da Maysa, você logo deve deduzir: "Ah, ela virou fã só por causa da minissérie!". E eu te digo: "Exatamente!" E ainda mais: é a imagem da atriz Larissa Maciel que me vem à cabeça quando ouço O barquinho e não da verdadeira!
Porém, o que me encantou parece ser comum à personagem e à ex-Matarazzo: a arrogante dissimulação. Não acho que seja uma pessoa admirável, afinal era bem malvadinha com quem lhe fazia bem. O que me intriga é como conseguia cativar tanta gente sendo tão arrogante.
Para mim, a minissérie que já vi e revi chega a ser uma comédia. Me divirto pra valer com as frases célebres como: "Vocês vão ou não vão fazer silêncio?". De tempos em tempos, no meio de tanta porcaria dita, saía alguma poesia: "Eu sempre estou indo e vindo, mais indo do que vindo, mas nunca no mesmo lugar." Gordinha ou não, ela fazia sucesso! E pelo jeito era isso que importava.
Na época da exibição da minissérie, incorporei o espírito da coisa e minha mãe chegou até a me apelidar de Maysinha (sim, sou bem influenciável pela mídia). Digo isso pra provar uma frase dita por ela mesma (Maysa, não minha mãe!) e que afirma a minha conclusão de que é dos podres que a gente gosta mais. Com vocês, Maysa: "A desgraça é muito atraente. A desgraça dos outros, é claro!"
Grata pela atenção.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amar é preciso. Dizer não é preciso.

Esse de certo é um assunto por muitos já conhecido. Confesso desde já que minha intenção não é inovar ou expor um argumento novo. Comunidades de um tal site de relacionamento (vulgo Orkut) como "Te amo não é bom dia" já provaram que o excesso de demonstração de amor irrita muitos. O amor é bonito e necessário. Só não consigo entender o porquê de tantas declarações.
Vejo hoje milhares de pessoas gastando seu amor por aí. Com a internet e a modinha das redes sociais (ninguém resiste ao termo!), a situação ficou ainda mais grave. Ninguém pode postar uma foto sem que receba um comentário do tipo "Te amo, monstrinho da minha vida". Antigamente, esse apelidos banais era restritos a casais de namorados. Agora todo grupo de amigos, mesmo que pouco íntimos, se apodera de todos as palavras fofinhas e irônicas do mundo para nomear os outros.
Desculpem- me se pareço revoltada. Gosto de declarações. Afinal, elas são essenciais e nos fazem sentir bem. Mas outro dia, a irmãzinha de uma amiga me deixou um depoimento no Orkut dizendo que me amava. Eu, para não ser arrogante, aceitei e fiquei a refletir: será que ela realmente me ama a ponto de declarar a "toda sociedade" ou foi só um momento de empolgação?
Acredito que meus melhores amigos são aqueles a quem menos fiz declarações. Jamais precisamos dizer uns aos outros o quão especiais somos para ter certeza do sentimento. Me parece que essas coisas são mais intensas quando não ditas. Quando ditas, sinto que deve-se fazê-lo com magnificência, apesar do exagero de adjetivos, como fez Guimarães Rosa ao declarar-se à sua amada:
"Antes e depois, beijar longamente a tua boquinha. Essa tua boca sensual e perversamente bonita, expressiva, quente, sabida, sabidíssima, suavíssima, ousada, ávida, requintada, "rafinierte", gulosa, pecadora, especialista, perfumada, gostosa, tão gostosa como você toda inteira, meu anjo de Aracy bonita, muito minha, dona do meu coração." ou ainda "Seriam duas alegrias enormes a chegada de Ara (Aracy, a amada) e a chegada de Sagarana ( a obra mesmo). Mas, em caso de perigo, joga fora o Sagarana e venha só a Ara, que é trezentas bilhões de vezes mais importante para mim."
Para finalizar e fazer deste um post de citações para mim gloriosas , sinto-me livre para dividir com vocês as sábias palavras de Padre Antônio Vieira no Sermão do Mandato que achei em algum lugar por aí:
"As causas excessivamente intensas produzem efeitos contrários. A dor faz gritas, mas se é excessiva, faz emudecer; a luz faz ver, mas se é excessiva, cega; a alegria alenta e vivifica, mas se é excessiva, mata. Assim, o amor, naturalmente une, mas se é excessivo, divide."
Grata pela atenção.

terça-feira, 8 de junho de 2010

And the rattlesnake said "I wish I had hands so I could hug you like a man"

Dificilmente conseguirei expressar a minha auto decepção quando por muito tempo deixo de aqui escrever. Finalmente, meu dia está repleto de atividades e assim, me sinto útil e adulta. Por isso, tenho de me privar de alguns prazeres da vida como o de bloggar.
Acredito que todos que me leem conhecem histórias nas quais personagens que se deparam com lâmpadas (que mais me parecem bules dourados - referência: Alladin) mágicas sujas têm a brilhante ideia de esfregá-las até que um gênio bizarro e disposto a realizar três pedidos saia pelo minúsculo buraco. Também ouso opinar que a maioria de vocês já parou para pensar nos pedidos que fariam se tivessem tamanha sorte. Bom, ao menos, devo confessar que eu, como pobre mortal, penso constantemente nisso.
O que me motiva a escrever sobre esse assunto é meu questionamento fruto de algumas anedotas que já ouvi na vida e que não me lembrarei tão bem a ponto de aqui contá-las. Posso apenas garantir que o humor estava contido no fato do pedinte se equivocar ao contar três pedidos e acabar "gastando" os três no que pensava ser só um pedido (Nossa, como ficou confuso!)
Minha intenção ao pensar sempre nos pedidos é tentar aprimorá-los. Sinto que tenho de estudar meticulosamente cada palavra que falarei (?) ao gênio para que meu destino não seja trágico como o das personagens das piadas. Se a figura que sair da lâmpada for interpretar tudo ao pé da letra, tenho de estar preparada.
Ok. Já sei que você pensa que sou neurótica e sonhadora. Mas se eu fosse você, pensaria melhor e me prepararia também. Afinal, melhor prevenir do que remediar (é assim o ditado?) e o seguro morreu de velho. Minha inocente esperança é motivada também pelo fato do tal bule ser dourado. Pode não ter um gênio no seu interior, mas quem garante que não é de ouro? Quem garante que outras pessoas não acreditarão que é mágico? Como o próprio Nicolau disse maquiavelicamente: "Aquele que engana encontrará sempre quem se deixe enganar."
Sinto vontade de expor aqui meus desejos (vulgo pedidos ao gênio), mesmo não tendo ainda encontrado as palavras certas. Na verdade, já decidi um deles e o resto do meu pensamento consiste no que não pedir. Certamente, não pedirei vida eterna. Milhares de contos, filmes, enfim, histórias famosas já nos deram provas suficientes para estarmos convencidos de que viver para sempre cansa horrores. Outra coisa que não pediria seria felicidade no amor. Considero um pedido desperdiçado por achar que é muito fácil (e legal - em ambos sentidos da palavra) ser feliz no amor. Só não o é, quem muito se esforça.
Meu grande pedido é conhecido pelos que comigo convivem. Eu pediria nada mais nada menos do que um enorme calabouço (pense no do Tio Patinhas para ilustrar) repleto de balinhas de gelatina conhecidas também como Yummi, Gummibärchen ou Fini. Sou fanática por elas e tenho hábitos que se assimilam aos de um dependente químico. Tenho de me controlar para não devorá-las em um só dia e peço constantemente a amigos e familiares que me presenteem com as tais balinhas. Posso comê-las todos os dias a qualquer hora e jamais serei convencida pelos que dizem que tenho um vício estranho, pois as balas têm aparência de plástico, gosto de sabonete e textura de lóbulos (fator as torna tão especiais).
Tenho algumas exigências e é nesse momento que temo que o gênio confunda-as com os outros dois pedidos. Mesmo assim, tenho de expô-las por serem cruciais. As balinhas têm de ter validade eterna e proteção contra insetos comilões, pois de nada me adiantaria nadar numa piscina de balas apodrecidas. Além disso, não podem ser confundidas com as famosas jujubas que são cobertas por açúçar. Favor não confundir. As minhas balas são as peladinhas, sem açúcar: dentaduras, jacarés, orelhas do Mickey, hamburguinhos, minhocas, os famosos ursinhos e afins. Penso até em sugerir que façam orelhas. Seriam deliciosas, não?
Bom, na falta de um gênio, a boba aqui aceita presentes.
Grata pela atenção.

domingo, 16 de maio de 2010

Os meus amigos morreram de overdose. E os meus inimigos estão no poder.

Nada inovador é o tema que hoje aqui abordarei. Venho falar sobre a velha e boa amizade e posso dizer que me sinto particularmente afortunada por ter amizades como as que tenho. Sei que meus amigos são pessoas especiais, mas, mais do que isso, tenho de agradecer pela nossa relação. Eles são amigos de muitas pessoas e eu mesma tenho outros amigos. Porém, carinho como o qual eu sinto por alguns em especial é um grande presente. Vejo que algumas pessoas têm milhares de amigos e sentem intensidade na relação. Eu acredito que tudo que é muito intenso enormes chances de ser passageiro tem.
Gosto de dizer que os melhores amigos são sempre os homens e isso é fato. Tenho amigas maravilhosas e sinto por elas o mesmo que sinto pelos amigos. Mas pude notar que atualmente tenho facilidade em fazer amizade com homens e o motivo seja talvez desconhecido. Os amigOs me parecem mais sinceros e podem nos acrescentar muito conhecimento quando o assunto é paquera, azaração e relacionamentos amorosos em geral.
Não sou adepta do pensamento de que amizade entre homem e mulher sempre acaba em beijos e abraços. Posso não ser a pessoa mais indicada para falar, pois minha melhor amizade com um homem resultou em namoro. Entretanto, creio que amizades que geram frutos como esse são diferentes desde o início. O que me deixa muito grata e me faz perceber a sinceridade da amizade é a maneira como meus amigos me tratam. Eles agem como se eu fosse só mais um menino, sem tensões e censuras.
Entre meus amigos e amigas, me sinto extremamente a vontade. Temos uma intimidade natural que se desenvolveu durante os anos de relacionamento e confissões. E isso é facilmente percebido pelo consequente contato físico constante. Alguns vindos de fora estranham e mal interpretam as mãos nos cabelos e as mordidas nos dedões. Não posso deixar de citar também os deliciosos momentos comuns a todo grupo de amigos em que acontecimentos antigos são lembrados e milhares de sensações boas passam pela cabeça de cada um.
Muitas vezes fico pensando no futuro. Quando formos adultos casados e workaholics, ainda sentiremos aquela sensação gostosa quando todos cantam aquela nossa música? Esposas e maridos provavelmente serão fatores influentes e ficaremos inibidos de declarar nossos sentimentos por aquelas pessoas tão ex-íntimas. Além disso, seremos (ou não) pessoas sérias que desejarão passar uma imagem de trabalhadores e ricos. Para isso, nossos assuntos terão de ser chatos e a maneira como nos tratamos formal.
Li uma vez no perfil de alguém num site de relacionamento (vulgo Orkut) o seguinte texto e fiquei me questionando se é assim que toda amizade acaba. Será que elas podem ser sinceras para sempre? Adaptações são realmente necessárias?
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, (quero aqui acrescentar os momentos em que não tínhamos nada para fazer e mesmo assim estávamos juntos), enfim, do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve. cada um vai para o seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuaremos a nos encontrar quem sabe nos emails trocados. Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar, os meses e anos também. E esse contato se tornará cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Aí um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e nos perguntarão quem são aquelas pessoas. Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto."
Grata pela atenção.